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DESABROCHAR
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Me disseram pra procurar
Um novo olhar
Mudei meu destino pra outro lugar
Pra que eu possa enxergar

Não vou me afundar
Nem vou mais rachar
Não vou me afogar
Vou desabrochar

A raiz cresce e ninguém vê
Enquanto sigo nutrindo
A esperança dos frutos, das flores
Espalha em meu peito, renasce da relva

Não vou me afundar
Nem vou mais rachar
Não vou me afogar
Vou desabrochar

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DOMINGO
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E agora eu me olho no espelho
Sem os deformes da história
Nas ruas vazias domingo de manhã
Que eu queria rodar com você

Triangular, brilhando e o seu rosto
E os bares da Consolação
Que eu deixei meu passado num copo
E dos cacos remontei meu coração

Sorriu um destino azul
Num céu todo cinza, minha blusa azul
Os brilhos na pista: me permito azul
Mas pra dançar eu queria você
E andar pelas ruas vazias
Domingo de manhã

Triangular, brilhando e o seu rosto
E os bares da Consolação
Que eu deixei meu passado num copo
E dos cacos remontei meu coração

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TORRENTES
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Explodiam os fogos
E o meu apagado afunda, inunda
Todas as minhas saídas e eu
Não sei respirar e eu não sei amar

A porta que não se abriu
Foi em Abril
Que nem as correntes e as minhas torrentes
Enquanto te jogam pra longe de mim

Quem dera eu pudesse voltar a enxergar
A vida que eu roubo
Em todas as minhas escritas em cima
Da minha lama um dia vão se apagar

A porta que não se abriu
Foi em Abril
Que nem as correntes e as minhas torrentes
Enquanto te jogam pra longe de mim

Talvez seja melhor assim
Mas pode ser enfim
Roberto e Rita Lee

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INFINITO
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Eu não queria te escrever magoado
Isso é coisa do meu passado
Mesmo assim eu não vi o tamanho do estrago
Eu sou como a sua Raposa
E mesmo assim você não entendeu e teve que
Cutucar a onça com a própria mão

Repito infinito
E hoje eu sei que eu errei
No fim eu te amei
Mas desleal foi a ilusão que eu criei

Floreio os eventos mas é que
Eu realmente acreditei
Que tinha que ser impossível pra mim
Que grande ironia!

Repito infinito
E hoje eu sei que eu errei
No fim eu te amei
Mas desleal foi a ilusão que eu criei

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ROMÃ
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Meu desejo
Afogado nos meus receios
Meu desfecho
É reflexo dos meus remendos

Não vou mais romancear
Meu destino eu vou domar
Perdido num prédio, eu sou remédio
Pra nunca mais ter que voltar

Meu passado
Num porto eu alcanço o farol
Me revejo
E meus fantasmas dançam em mil anzóis

Não vou mais romancear
Meu destino eu vou domar
Perdido num prédio, eu sou remédio
Pra nunca mais ter que voltar

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ASFALTO
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Eu achei que teria um céu tranquilo
Qual meu engano em sonhar
Fato, concreto, asfalto e eu salto
De ódio aos céus

Fecha-se o tempo e o mau tempo
Terminou de recomeçar
Num pleno decolar
Mesmo assim te vejo lá

No meu ninho, lixos perdidos
Livros não lidos, os ouros, os brilhos
E o brilho do meu sorriso
Foi você quem fez voltar

Fecha-se o tempo e o mau tempo
Terminou de recomeçar
Num pleno decolar
Mesmo assim te vejo
Fecha-se o tempo e o mau tempo
Terminou de recomeçar
Num pleno decolar
Mesmo assim te vejo lá

Fecha-se o tempo e o mau tempo
Terminou de recomeçar
Num pleno decolar
Mesmo assim te vejo lá
Mesmo assim te vejo lá
Mesmo assim te vejo lá
Mesmo assim te vejo lá

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FLIPERAMAS
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Joguei todas minhas fichas na paixão
E mesmo minha melhor versão
Não foi páreo nesse turbilhão

E agora?
Sem o mistério o que vai ser?
Nos fliperamas
Meu coração vou bater

O meu jogo é nervoso, ansioso
Mas da ânsia uma lição:
Esse abismo tem chão
Dele eu faço a impulsão

E agora?
Sem o mistério o que vai ser?
Nos fliperamas
Meu coração vou bater

E eu espero o que vai ser

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AURORA
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Confusão nas ruas
Monstros de plástico e ferro
Viajo entre vilas
Distantes do meu interior

E quando eu morrer
Vou voltar a ser
Pedra, estrela, gaivota
Vida e morte
Aurora

Deteriorando
A minha incapacidade
De realizar
O infinito distinto do nada

E quando eu morrer
Vou voltar a ser
Pedra, estrela, gaivota
Vida e morte
Aurora

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SONHO CINZA
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O neon nas fachadas do centro
Um dia que esfria e o coração
Apertado em não poder
Pois é sempre cinza, meu amor
Os anos marcam os nosso rostos
E os desgostos dos almoços
De domingo só serão
Lembrança longínqua um dia

Agridoce presente que eu recebo
Cortado em pedra na minha história
E eu acordo agora, sozinho
Num dia de sol

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À FLOR DA PELE
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Vislumbres distantes
Me cegam num instante
E me escapa o rompante
E volta pra mim como enxame

E eu nem sei quando começou
Só sei que me abraçou
E eu desci dessa onda
Precisando saber nadar

Me prendi nas correntes
As chaves não sei onde foram parar
E me espreme a ferida
Eu não consigo cicatrizar

E eu nem sei quando começou
Só sei que me abraçou
E eu desci dessa onda
Precisando saber nadar

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COLAGEM
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Semeio meu chão febril
Depois da tempestade
Eu olho e é só pó na pia
Nas sombras dos banheiros da cidade

E eu só queria alguem pra somar
Entre olhos vidrados, espelhos pixados
Alguém sem as minhas correntes
Da gaiola voar
E nos teus beijos pousar

Colhi enfim o que eu plantei
E os meu erros expostos aqui
Entre escadas e o meu andar
Pés descalços e as pedras na estrada

E eu só queria alguem pra somar
Entre olhos vidrados, espelhos pixados
Alguém sem as minhas correntes
Da gaiola voar
E nos teus beijos pousar

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LOUVOR
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Num grão de nada
A vida só nasce aqui
Girando no espaço
Escudo astral de Júpiter
Protege a nós
Nas ondas solares

Ao longe uma multidão
De nuvens mães
Estrelas nascendo e morrendo
E a gente girando no reflexo do luar
Nesse ponto azul

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LANÇADO EM
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‡‡||  14 de Janeiro, 2025   ||‡‡
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