Depois do eclipse lunar, tanta coisa borbulhou aqui.
Caçando encerramentos e novos começos.
Passei muito tempo me afogando e finalmente to boiando.
O céu tá azul e eu finalmente vejo terra firme.
Naveguei por águas turbulentas.
Tempestades cruéis, calmarias sem vento.
Foi por pouco que não me perdi no oceano.
Não vou esquecer, mas é de superação que a gente precisa.
E deixar as coisas novas atracarem no porto, tranquilas e sem pedras.
São vislumbres futuros.
Me vejo pelo menos bem.
Sexta Amador sai de fato nos streams.
Mesmo assim te vejo lá.
Essa é uma ultima investida pra rumar em outros ventos.
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Me parece vir um novo ciclo.
Sigo me cuidando, evoluindo.
A música é o que me faz.
Vou sendo.
O tempo é o melhor aliado e eu sei da minha potência.
São anos tentando.
Mas vem essa brisa, esse vento auspicioso.
Surfando o fluxo.
E fluxo também é água, mas de água eu sou.
Eu sempre me vejo como instrumento, e é essa energia que eu quero ressignificar em mim.
Qual meu poder?
Quem eu posso atingir?
Nem penso em propósito, isso é idealizar a coisa.
Mas eu sei que existem possibilidades de conter uma parte do caos que vem lá de cima.
Gosto de me ver como um bardo tecnomante visionário.
Cantando com lixo tecnologico o futuro.
E o meu coração?
Bem, vou deixar descansar.
O próximo ciclo é sobre conexão.
